Qual a diferença entre monofásico, bifásico ou trifásico?

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Quando se trata do fornecimento de energia elétrica, é muito comum que as pessoas não saibam exatamente como ele funciona. Por exemplo: você sabe qual a diferença entre monofásico, bifásico ou trifásico?

Se a resposta é não, acredite, você não está sozinho. No entanto, cada um desses termos aborda um tipo diferente de fornecimento de energia elétrica e a decisão pode impactar consideravelmente o seu projeto!

Por isso, vamos explicar exatamente como funciona cada um e o que você deve levar em conta na hora da decisão. Sem mais delongas, vamos começar?

O que significa monofásico, bifásico ou trifásico?

Antes de mais nada, o que você precisa entender é que o tipo de fornecimento de energia vai depender da necessidade de cada imóvel. Afinal, uma casa com poucos eletrodomésticos e uma empresa grande com muitos funcionários não precisam da mesma quantidade de energia, correto?

Portanto, é preciso avaliar a carga de energia individual de cada projeto para a instalação do sistema elétrico. É aqui que entram os tipos de fornecimento.

Essa análise envolve a quantidade de eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, lâmpadas e basicamente qualquer aparelho que precise de energia. Então, a instalação é decidida entre:

Fornecimento monofásico

O fornecimento de energia elétrica monofásica é realizado com apenas dois cabos, sendo eles um fase e um neutro. Dessa forma, a tensão máxima é de 127 V e sua potência pode chegar a 8.000 Watts.

Fornecimento bifásico

Por sua vez, a ligação da rede bifásica acontece com três cabos diferentes: duas fases e um neutro. Da mesma forma, sua tensão máxima pode ser de 127 V e 220 V e sua potência varia entre 12.000 a 25.000 Watts.

Fornecimento trifásico

Por último, existe ainda a rede de fornecimento de energia elétrica trifásica. Sua instalação é feita com quatro cabos: três fases e um neutro. As tensões são de 127 V ou 220 V e sua potência vai de 25.000 a 75.000 watts.

Esses são os dados principais de cada rede e, como foi mencionado anteriormente, a instalação vai depender da análise prévia feita para determinar qual é o melhor tipo de fornecimento de energia de acordo com cada projeto.

Agora que você já sabe quais são as principais diferenças entre cada um, vamos entender melhor como eles funcionam.

Monofásico, bifásico ou trifásico: onde são aplicadas?

Como você pode ver, entender as redes e suas tensões é imprescindível para garantir o bom funcionamento dos equipamentos da sua casa ou comércio. Por isso, a instalação do sistema elétrico nunca deve ser feita de forma leviana!

Após a análise, será determinado o tipo de fornecimento que melhor se adequa às necessidades do local. No caso do transformador monofásico, ele será utilizado quando a potência máxima de todos os equipamentos usados no local chega a 8.000 watts. Portanto, seu uso é mais frequente em residências.

Enquanto isso, a rede bifásica é destaque especialmente na zona rural e suporta tensões tanto de 127 V quanto de 220 V. Em áreas urbanas, ela é mais utilizada quando o consumidor final usa um produto específico de motor bifásico e precisa fazer o aumento de carga.

Já a rede trifásica é muito utilizada em fábricas, usinas, indústrias e oficinas. Isso porque ela suporta a carga de equipamentos e máquinas com alto consumo de energia, logo é raramente aplicada em casas e apartamentos.

Quais são as vantagens de cada modelo?

Embora cada tipo de fornecimento seja ideal para um tipo de imóvel, não há dúvidas de que eles possuem vantagens diferentes entre si. Veja as principais:

  • Monofásico: é eficiente no uso doméstico, consome menos energia e promove economia na conta de luz;
     
  • Bifásico: permite a divisão de circuitos e equilibra as fases, o que evita queda de tensão;
  • Trifásico: tem menos risco de queda de energia, usa menos cobre e alumínio, tem uma potência total nula e conta com o uso de um disjuntor termomagnético tripolar, o que permite que cada fase atenda um setor diferente do local.

Ainda assim, é importante ressaltar que a escolha do modelo deve ser feita somente por um profissional especializado. Dessa forma, você garante a segurança elétrica do projeto!

Conclusão: qual é o melhor, monofásico, bifásico ou trifásico?

Depois de tudo o que apresentamos aqui, é fácil concluir que não existe um modelo que é melhor do que os outros. Afinal, tudo vai depender das necessidades individuais de cada imóvel e o conhecimento de como funcionam os materiais elétricos.

Isso significa que, por mais que você possa concluir que a rede trifásica é melhor que as demais por aguentar uma carga maior de energia, ele pode não ser a melhor opção para você. Além de gerar custos adicionais, ela pode causar uma sobrecarga em residências que não necessitam dessa grande geração.

Em contrapartida, a rede monofásica, embora mais econômica, não dá conta das demandas de uma grande empresa ou fábrica. Consequentemente, seria preciso optar por um tipo de fornecimento de energia elétrica mais potente.

A conversa com um especialista é essencial para evitar a aplicação incorreta de uma rede. Isso porque a falha do sistema elétrico pode gerar problemas como curto-circuito. Como a segurança está sempre em primeiro lugar, jamais negligencie o projeto elétrico de uma nova construção!

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